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Simbologia:
Em muitas culturas o corvo é o arauto das más notícias, do mal agouro, da morte. Porém, na cultura xamânica, ele simboliza o oculto. Em ambos os casos, nos trás medo. Ele está sentado numa longa espada firmemente fincada ao chão. A espada é o simbolo do elemento ar, que está vinculado ao nosso mental. O que significa que o que nos dá medo é algo externo (o corvo) e cravado em nossa mente (a espada).
Nesse ponto de partida, temos a águia como seu algós, que mostra que temos que ter em nós mesmos a visão ampliada para exergar além do que não conseguimos ver. Em volta da personagem, temos mais seis espadas que se cruzam em pares simbolizando uma negação (mental) de seguir adiante. Porém as espadas estão espaçadas, reforçando um medo irreal. A águia olha para a espada dourada no chão. Enquanto as outras espadas trazem uma cor azul, que também reforça o campo mental, a cor dourada simboliza o material, bem como a vitória.
A cor branca do vestido simboliza inocência, nesse contexto é colocado como uma falta de malícia para lidar com a situação.
As montanhas ao fundo, nesse contexto, simbolizam a reclusão que a personagem se coloca por medo de tomar qualquer atitude.
Palavras- Chave:
Restrição; Desconfiança; Impotência; Incertezas; Desequilíbrios; Autossabotagem; Isolamento; Vulnerabilidade; Vitimismo; Medo de tomar decisões erradas; Sentir-se preso a uma situação; Falta de Liberdade de escolha; A espera de ser resgatado; Sem direcionamento; Preso a ilusões.
Significado:
Do ponto de vista de nossa protagonista, a situação não lhe permite meios de superar a situação em que se encontra.
Porém, essa lâmina faz parte dos arcanos menores e avisa que esse é um obstáculo que deve ser vencido pela personagem. Sua tatuagem de águia, olha para uma espada dourada aos seus pés e nos lembra que devemos ter uma visão ampla das coisas em nossa volta para achar os meios de vencer os obstáculos, não deixando o medo nos cegar e fazer paralizar.
Seus pés estão soltos, o que a permite levantar-se. Se ela assim fizer, também perceberá que as cordas em seus braços e a venda em seus olhos estão frouxas e de fácil remoção. Uma vez removida a venda, ela perceberá a existência da espada disposta a si, bem como reconhecerá que o cenário envolta nunca lhe poderia fazer mal.
Cabe a nossa personagem, assim como a nós, tomar a coragem de dar o primeiro passo, se levantar e tirar a venda que nos impede de ver o amanhecer chegando.

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